Análise de risco é uma ferramenta em desenvolvimento que pode ajudar a reduzir a introdução de espécies invasoras a uma área ou país. Fundamenta-se em estimativas quantitativas da probabilidade e da magnitude dos impactos que podem causar a ambientes naturais e à biodiversidade, partindo de informação biológica e ecológica, da origem geográfica das espécies e de seu histórico de invasão em outros lugares. Essa informação é usada para predizer o potencial de invasão das espécies, considerando também o potencial de impacto e a dificuldade de manejo (Groves, R. H.; Panetta, F. D.; Virtue, J. G., 2001).

Os protocolos de análise de risco são questionários pontuados que buscam identificar características indicadoras do potencial de invasão de espécies exóticas. Diferentes modelos estão disponíveis, sendo os mais conceituados desenvolvidos na Nova Zelândia e na Austrália. O Instituto Hórus e parceiros ajustaram esses protocolos a condições da América Latina, fazendo pequenas mudanças em questões como tipos climáticos. Esses protocolos podem ser ajustados a condições geográficas específicas sempre que necessário. O protocolo utilizado nas análises aqui disponibilizadas estão ajustados para os tipos climáticos do Brasil.

A principal função dos protocolos de análise de risco é avaliar solicitações de introdução de novas espécies a um país, estado ou área. A análise do potencial de invasão e dano de espécies já existentes pode ajudar a fundamentar o estabelecimento de prioridades para ações de controle ou de prevenção.

Esses protocolos foram aplicados a espécies exóticas no Brasil. Os resultados estão disponíveis na Base de Dados Nacional de Espécies Exóticas Invasoras (na aba Manejo referente a cada espécie). Os questionários com perguntas e respostas estão disponíveis nesta seção, ordenados por grupo biológico.

Plantas – protocolo Instituto Hórus
ESTE É O PROTOCOLO ATUALMENTE EM USO

Plantas – protocolo da I3N / Universidad Nacional del Sur – Argentina / Instituto Hórus (Este protocolo não é mais usado)

Vertebrados terrestres – protocolo Instituto Hórus

Peixes – protocolo Instituto Hórus

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