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sexta-feira, 01 de Julho de 2005.
Excesso de tucunaré
 
Esta semana o Globo Rural está mostrando uma série de reportagens sobre plantas e animais invasores. O Parque do Rio Doce, uma das mais importantes reservas da mata atlântica mineira, está sofrendo com a presença do tucunaré, um peixe amazônico.

O tucunaré é um peixe carnívoro de água doce. Quando adulto, pode chegar a um metro de comprimento. A característica mais marcante é uma mancha arredondada na calda do animal. A espécie é nativa da bacia amazônica, mas hoje pode ser encontrada em boa parte do Brasil.

Em Minas Gerais a bacia do Rio Doce está repleta de tucunarés. Na região da bacia o tucunaré foi introduzido por fazendeiros e produtores em açudes e represas na década de 60. A espécie migrou para as lagoas durante algumas enchentes com as ligações temporárias e permanentes que se formam entre essas lagoas. A maioria das 750 lagoas já foi contaminada por esse peixe predador.

Francisco Barbosa é biólogo e professor da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG. Ele explicou porque o tucunaré é um problema fora do habitat natural.

“A longo prazo, certamente vai afetar todo o ambiente. A qualidade da água muda, os organismo mudam e, certamente, essas lagoas e esse sistema fantástico está ameaçado com espécies exóticas” – disse Barbosa.

O piau, a corvina, o cumbaca e o curimatã estão ameaçados de extinção. As espécies invasoras já exterminaram mais da metade dos peixes nativos da lagoa Dom Helvécio, a maior do Parque do Rio Doce.

Geraldo Santos trabalha no parque há dez anos. Nesse tempo ele testemunhou o desaparecimento dos peixes das lagoas.

“Na beira da lagoa se via os peixes brancos, como o lambari. Agora você nota que o lodo está tomando conta de todos os espaços da lagoa. Isso acontece porque não há peixe branco para comer o lodo no fundo” – disse Santos.

Além do tucunaré, o cará amazônico e a piranha, dois peixes amazônicos, vêm provocando estragos nas lagoas mineiras. Para tentar conter o avanço do tucunaré o parque decidiu abrir as portas para pescadores.

“É permitida a pesca somente das espécies que são exóticas, como o tucunaré, o cará do Amazonas e a piranha” – falou Marcos Vinícius de Freitas, gerente do parque.
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