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03/09/2003 CONCESSIONÁRIA TRAZ
DE VOLTA ÁRVORES NATIVAS ÀS RODOVIAS PARANAENSES
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Há uma tendência
crescente de as empresas responsáveis reorientarem suas ações tendo
em vista a questão ambiental. A temática de espécies exóticas
invasoras – que não são naturais da região - tem sido o foco da
atuação do Instituto Hórus de Conservação da Natureza, que tem
ligação com o Programa Global de Espécies Invasoras (GISP) ,
iniciativa internacional com origem na Convenção Mundial de
Biodiversidade.
A ótica do problema é abrangente e tem sido
colocada em nível global, pois se trata de questões ambientais que
não podem ser tratadas dentro de fronteiras políticas ou
geográficas. Dentro deste contexto a Caminhos do Paraná e o
Instituto Hórus estão unindo esforços no sentido de atingir
objetivos complementares: a conservação ambiental, a conscientização
do público e a manutenção das rodovias concessionadas, reduzindo a
dispersão de espécies invasoras.
Para tanto, a empresa
está desenvolvendo o projeto Reencaminhar, que prevê a remoção de
árvores não naturais da região existentes na faixa de domínio das
rodovias BR277 (entre Guarapuava e São Luiz do Purunã) e BR373
(entre Ponta Grossa e Prudentópolis).
As plantas exóticas
podem ser prejudiciais aos sistemas naturais porque com o tempo
passam a dominar o ambiente, expulsando as plantas nativas e
reduzindo a diversidade de fauna e flora e a capacidade de
auto-sustentabilidade dos ecossistemas naturais.
Além dos
benefícios ambientais esperados pelo projeto, pretende-se aumentar a
segurança do usuário, já que, muitas dessas árvores encontram-se
próximas à pista de rolamento e por força de intempéries podem
soltar seus galhos, tombar sobre a pista e/ou aumentar a
gravidade de um acidente, pois são obstáculos naturais aos
veículos.
O valor arrecadado com a venda da madeira custeará
a implantação do projeto, para o qual estima-se um investimento de
cerca de cinqüenta mil reais, entre despesas operacionais, com
técnicos e trabalhos de educação ambiental.
Opinião da
empresa
A empresa, que é certificada na norma ISO14001,
acredita que em 11 anos toda faixa de domínio esteja recuperada,
seu ecossistema esteja mais equilibrado e a região dos Campos Gerais
ofereça ao motorista um cenário rodoviário mais próximo ao original.
(Ambientebrasil com Informações Ascom Caminhos do Paraná)
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